E assim me foi dada a noite para que eu pudesse sonhar
Me foi dado o dia para que pudesse tornar meus sonhos realidades
Me foi dado o tempo para poder aprender
Me foi dada a perda para poder dar valor as coisas
Me foi dado o choro para saber como é bom ser feliz
Me foram dadas as verdades absolutas para que pudesse ter em que acreditar
E assim dessa mesma forma me foi dada você
Para que eu visse que é possível sonhar acordado
Que sonhos não tem hora para se tornar realidade
Que aprender não depende de tempo, mas sim de atenção
Que não é preciso perder para saber valorizar
Que o choro não é sinônimo de tristeza
E que as verdades absolutas existem para serem destruídas
Pois em dia claro sonhei que estaríamos juntos
Sob um céu de estrelas nosso amor floreceu
Quando atento descobri o jeito certo de amar você
Envolto em seus abraços descobri o teu valor
Num banco azul de um paqrue chorei de alegria
E em todos os momentos em que estou contigo, mesmo sem saber o que o futuro nos guarda, hoje sei que "nada dura para sempre" e "não existe amor" não passam de mentiras criadas para amenizar a dor daqueles que não sabem o que é verdadeiramente amar
Verdadeiramente te amo minha linda!
Esse meu espaço é na verdade um lugar onde posso postar meu textos e pensamentos. O blog possui esse título porque acredito que o ponto final limita as palavras e sentimentos são muito maiores do que as palavras podem descrever, por isso às vezes não uso ponto final para que os sentimentos não se sintam acorrentados às limitações da gramática.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Português aplicado
Assunto chato esse tal de português, cheio de verbos, adjetivos, preposições, artigos e afins. Português mais parece uma pintura de arte moderna.
De tantos verbos nesta língua complicada, tenho íntima relação com os verbos querer e amar, verbos transitivos diretos. Na verdade nem sei, sempre fui ruim em português. Mas me pergunto porque somente verbos transitivos pedem complemento se tantas coisas são vazias sem algo que as completem, como um copo, substantivo concreto que precisa de água, suco, ou algum outro substantivo concreto para completa-lo.
Vida é também por sua vez um substantivo, abstrato segundo as gramáticas dos famosos e renomados Bechara e Celso Cunha, mas não há nada de abstrato em viver. A vida é formada de muitas emoções que a gramática também classificaria como abstratas, abstratas podem até ser na frieza da sintaxe mas são por certo concretas nos corações de quem as sentem. Digam-me o que há de abstrato na saudade, na tristeza, na felicidade, no amor, abstrato seria apenas para aqueles que de fato nunca viveram.
Verbo querer é verbo transitivo e por isso já quis muitos complementos e muitos desses complementos nunca completaram cantos escuros do meu verbo viver. O escuro, que por sua vez, é substantivo abstrato para a gramática mas não para mim.
E então cansado de viver de abstrações busquei o amor concreto que complementaria meu verbo viver. E o amor veio para mim em forma de substantivos seguidos de adjetivos e a frieza da gramática encontrou no calor de um corpo sua forma de escapar dos livros e fazer-se real. Pele morena, cabelos de mar, contornos de nuvens, sorrisos de verdadeira alegria, dedos feitos de paz, beijos feitos de amor, abraços feitos de asas, asas que me fazem voar.
E foi assim que você foi feita, de muitos substantivos, adjetivos e muitas coisas que nem sei os nomes. E eu que nunca fui bom em português, descobri na prática que na minha vida o único complemento que cabe em meu verbo amar é o substantivo concreto você.
De tantos verbos nesta língua complicada, tenho íntima relação com os verbos querer e amar, verbos transitivos diretos. Na verdade nem sei, sempre fui ruim em português. Mas me pergunto porque somente verbos transitivos pedem complemento se tantas coisas são vazias sem algo que as completem, como um copo, substantivo concreto que precisa de água, suco, ou algum outro substantivo concreto para completa-lo.
Vida é também por sua vez um substantivo, abstrato segundo as gramáticas dos famosos e renomados Bechara e Celso Cunha, mas não há nada de abstrato em viver. A vida é formada de muitas emoções que a gramática também classificaria como abstratas, abstratas podem até ser na frieza da sintaxe mas são por certo concretas nos corações de quem as sentem. Digam-me o que há de abstrato na saudade, na tristeza, na felicidade, no amor, abstrato seria apenas para aqueles que de fato nunca viveram.
Verbo querer é verbo transitivo e por isso já quis muitos complementos e muitos desses complementos nunca completaram cantos escuros do meu verbo viver. O escuro, que por sua vez, é substantivo abstrato para a gramática mas não para mim.
E então cansado de viver de abstrações busquei o amor concreto que complementaria meu verbo viver. E o amor veio para mim em forma de substantivos seguidos de adjetivos e a frieza da gramática encontrou no calor de um corpo sua forma de escapar dos livros e fazer-se real. Pele morena, cabelos de mar, contornos de nuvens, sorrisos de verdadeira alegria, dedos feitos de paz, beijos feitos de amor, abraços feitos de asas, asas que me fazem voar.
E foi assim que você foi feita, de muitos substantivos, adjetivos e muitas coisas que nem sei os nomes. E eu que nunca fui bom em português, descobri na prática que na minha vida o único complemento que cabe em meu verbo amar é o substantivo concreto você.
Essa doce delícia
É nesse exato momento, mais ou menos no fim da tarde, quando o dia vagarosamente se despede e deixa seu lugar para a noite graciosa, que minha mente se pega pensando em seu mais doce sonho. O som da TV entra por meus ouvidos sem pedir licença, a tela do computador usa todos seus apelos para atrair minha atenção, mas é tudo em vão.
Após um longo dia de trabalho, que começou com o celular roubando meu sono, mente e corpo padecem e a maciez de um colchão parece ser o melhor lugar para um corpo estar. Porém, minha mente que antes cansada estava, agora não quer mais parar pois encontra-se cheia da sua falta. O vazio que você me faz, me enche e completa cada espaço esquecido de minha mente e não importa mais o que eu veja, ouça ou sinta, é somente sua imagem, sua voz e seu perfume que tomam conta dos meus sentidos.
E da mesma forma que a noite majestosa toma lugar do dia, você graciosa toma conta dos meus pensamentos, transformando a sua ausência em presença.
E eu sigo assim, encontrando meu descanso pensando em ti, essa doce delícia
Após um longo dia de trabalho, que começou com o celular roubando meu sono, mente e corpo padecem e a maciez de um colchão parece ser o melhor lugar para um corpo estar. Porém, minha mente que antes cansada estava, agora não quer mais parar pois encontra-se cheia da sua falta. O vazio que você me faz, me enche e completa cada espaço esquecido de minha mente e não importa mais o que eu veja, ouça ou sinta, é somente sua imagem, sua voz e seu perfume que tomam conta dos meus sentidos.
E da mesma forma que a noite majestosa toma lugar do dia, você graciosa toma conta dos meus pensamentos, transformando a sua ausência em presença.
E eu sigo assim, encontrando meu descanso pensando em ti, essa doce delícia
O dia
São 7:55 da manhã, o celular toca e no outro da linha é meu amor a me chamar, ela me pergunta se iremos sair, passear, e digo sim pois olho para o céu lá fora e vejo que o dia está lindo! Na minha mente vem a idéia de que este será um dia maravilhoso.
Levanto da cama e começa a me arrumar; escova de dentes, banho, roupa passada, chave e documentos do carro, um beijo de despedida em minha mãe e lá vou eu. Ao colocar a chave na ignição a luz da bateria se ascende, mais um toque e vejo o óleo, motor, freio de mão e airbags, tudo funcionando. Mais um giro na chave e o motor de arranque entra em ação com aquele típico ruído que qualquer motorista conhece, um segundo depois e o motor principal começa a trabalhar. A alegria toma conta, 110 cavalos de potência debaixo do meu capô presentes em um simples apertar no pedal do acelerador. Ligo o som e o rei do pop começa a cantar, nada melhor do que ele num dia de sol que promete.
É domingo e somente alguns carros estam nas ruas, minha pressa de encontra-la logo me faz correr, corto para a direita, para esquerda, vejo farois piscando atras de mim, é assim mesmo quando se vai costurando pela trânsito. Ao chegar na casa dela ela diz que não, hora de mudar de planos.
Passo no posto, "coloca 25 da aditivada", eu digo, o sol lá fora está de rachar, mas no meu leão prateado o ar condicionado me refresca. E vamos que vamos...as marchas vão subindo até alcançarem a 5ª, Via Light, Dutra, Linha Vermelha, Túnel Rebouças, Lagoa e por fim a promessa de felicidade. A praia estava cheia! Negros, brancos, nativos, viajantes, era um dia convidativo para qualquer um que goste do mar. Quero comprar uma sunga mas não consigo achar, as lojas só abrem as 3 e ainda são 2:10, minha sanidade diz para esperar mas 50 minutos e entrar com roupas apropriadas, mas o mar me chama e lá vou eu...apenas com minha calça jeans. Antes de entrar eu me recordo que já havia feito aquilo uma vez, e que agora não seria estranho. As ondas quebram nas minhas costas, eu pulo, mergulho, a água está fria mas estranhamente não sinto frio quando nela, estranhamente também não me sinto feliz nela.
Após 5 minutos volto para a areia, meu cabelo está duro por causa da água do mar, minha calça encharcada até o último fio, mas ainda são 2:40, ainda há tempo dela secar antes de voltar para casa. Sento na areia e olhos para céu, cruzando-o vejo muitos aviões indo sabe-se lá para onde, aves voando para lá e para cá, sinto o sol esquentar minha pele, o vento me tocar, sinto o cheiro e ouço o som do mar, uma descrição perfeita de um momento imperfeito. Nada me distraí pois só penso nela. Deitado na areia eu penso como seria bom se ela estivesse alí, seria tão mais divertido, tão mais alegre, tão mais feliz, mas a realidade é que ela não está. As horas vão se arrastando, quero ir embora.
No meu corpo sinto que minha calça já secou, para mim este é o sinal de que é hora de partir. Pego o carro mais uma vez e corro mais uma vez ao encontro dela. Mais ou menos duas horas depois eu chego, aperto a buzina e vejo aquilo que durante o dia todo quis ver, o sorriso dela! Ela fecha o portão e vem ao meu encontro, diz que estou estranho, explico que pensei sobre muitas coisas e depois dela ouvir tudo vivemos o nosso momento. Corpos que não se largam, carícias sem fim, declarações de amor a cada 5 segundos, depois de um dia de correria e lugares vazios finalmente estou onde quero estar. Sentados na varanda conversamos, os minutos vão passando e embora queiramos sair para um outro lugar nosso amor não nos deixa largar um do outro. Após alguns minutos depois decidimos de fato sair, comida chinesa é a pedida do dia. Enquanto ela se arruma eu vou até o mercado pela terceira vez no dia, agora o objetivo é comprar Flogoral spray e manteiga de cacau, ao voltar ela está recém saída do banho, cabelos molhados e roupas trocadas, como se ela já não tivesse ouvido isso pelo menos um centena de vezes, mais uma vez com aquela voz de apaixonado eu digo: "você está muito linda!"
Chegamos então ao nosso destino, pedimos o cardápio e nele vem vários pratos com nomes difícei de serem pronunciado, escolhemos um Yakissoba com camarões e decidimos de fato comer com pauzinhos para de fato vivermos aquela experiência chinesa.
Após voltarmos para casa passamos mais um tempo no carro conversando sobre nossos dias, até que então um cachorro ciumento decide entrar na conversa, não para conversar, mas só para ficar nos lambendo. Depois de certo tempo o expulsamos, depois de um dia todo agora é hora de ficarmos um com o outro no nosso momento. Não existe lugar melhor para se estar! Com gentileza ela pega minha cabeça e a encosta sobre seu peito, com a mão direita me faz cafuné e nesse monento uma mistura de paz, felicidade, alegria e amor toma conta de mim! O cheiro da pele dela me hipnotiza e o abraço dela em traz a melhor sensação que já conheci.
Enquanto dizia à ela algumas outras palavras bonitas e românticas o cachorro decide fujir pela fresta do portão e quase ser atropelado, tudo para quebrar nosso momento. Lá vai eu correndo atrás do fujão!
De volta ao carro sentados no banco da frente vemos mais uma vez o fim de um dia e o começo de outro, e antes que ele de fato termine ouço um toque-toque no vidro do carro. É minha sogra dizendo que minha mãe ligou não muito satisfeita, pedindo-me para ir para casa pois amanhã é dia de trabalho. O cachorro foge mais uma vez e dessa vez minha namorada consegue pega-lo.
Enfim, chateado, ligo o carro pela quadragésima vez no dia e dirijo bem devagar pois não há a mínima pressa de chegar em casa, mas depois ao ligar o som ouço os primeiros acordes de Song 2 do Blur, a música me faz apertar mais fundo o acelerador e alguns minutos depois estou em casa. Após entrar na garagem a primeira coisa que faço e pegar o celular e ligar para ela. Pergunto como está o cachorro, digo que estou morrendo de saudade e assim o dia termina.
Deito na cama com duas certezas, uma é que estou muito feliz, a outra é que amanhã haverá conversa.
Levanto da cama e começa a me arrumar; escova de dentes, banho, roupa passada, chave e documentos do carro, um beijo de despedida em minha mãe e lá vou eu. Ao colocar a chave na ignição a luz da bateria se ascende, mais um toque e vejo o óleo, motor, freio de mão e airbags, tudo funcionando. Mais um giro na chave e o motor de arranque entra em ação com aquele típico ruído que qualquer motorista conhece, um segundo depois e o motor principal começa a trabalhar. A alegria toma conta, 110 cavalos de potência debaixo do meu capô presentes em um simples apertar no pedal do acelerador. Ligo o som e o rei do pop começa a cantar, nada melhor do que ele num dia de sol que promete.
É domingo e somente alguns carros estam nas ruas, minha pressa de encontra-la logo me faz correr, corto para a direita, para esquerda, vejo farois piscando atras de mim, é assim mesmo quando se vai costurando pela trânsito. Ao chegar na casa dela ela diz que não, hora de mudar de planos.
Passo no posto, "coloca 25 da aditivada", eu digo, o sol lá fora está de rachar, mas no meu leão prateado o ar condicionado me refresca. E vamos que vamos...as marchas vão subindo até alcançarem a 5ª, Via Light, Dutra, Linha Vermelha, Túnel Rebouças, Lagoa e por fim a promessa de felicidade. A praia estava cheia! Negros, brancos, nativos, viajantes, era um dia convidativo para qualquer um que goste do mar. Quero comprar uma sunga mas não consigo achar, as lojas só abrem as 3 e ainda são 2:10, minha sanidade diz para esperar mas 50 minutos e entrar com roupas apropriadas, mas o mar me chama e lá vou eu...apenas com minha calça jeans. Antes de entrar eu me recordo que já havia feito aquilo uma vez, e que agora não seria estranho. As ondas quebram nas minhas costas, eu pulo, mergulho, a água está fria mas estranhamente não sinto frio quando nela, estranhamente também não me sinto feliz nela.
Após 5 minutos volto para a areia, meu cabelo está duro por causa da água do mar, minha calça encharcada até o último fio, mas ainda são 2:40, ainda há tempo dela secar antes de voltar para casa. Sento na areia e olhos para céu, cruzando-o vejo muitos aviões indo sabe-se lá para onde, aves voando para lá e para cá, sinto o sol esquentar minha pele, o vento me tocar, sinto o cheiro e ouço o som do mar, uma descrição perfeita de um momento imperfeito. Nada me distraí pois só penso nela. Deitado na areia eu penso como seria bom se ela estivesse alí, seria tão mais divertido, tão mais alegre, tão mais feliz, mas a realidade é que ela não está. As horas vão se arrastando, quero ir embora.
No meu corpo sinto que minha calça já secou, para mim este é o sinal de que é hora de partir. Pego o carro mais uma vez e corro mais uma vez ao encontro dela. Mais ou menos duas horas depois eu chego, aperto a buzina e vejo aquilo que durante o dia todo quis ver, o sorriso dela! Ela fecha o portão e vem ao meu encontro, diz que estou estranho, explico que pensei sobre muitas coisas e depois dela ouvir tudo vivemos o nosso momento. Corpos que não se largam, carícias sem fim, declarações de amor a cada 5 segundos, depois de um dia de correria e lugares vazios finalmente estou onde quero estar. Sentados na varanda conversamos, os minutos vão passando e embora queiramos sair para um outro lugar nosso amor não nos deixa largar um do outro. Após alguns minutos depois decidimos de fato sair, comida chinesa é a pedida do dia. Enquanto ela se arruma eu vou até o mercado pela terceira vez no dia, agora o objetivo é comprar Flogoral spray e manteiga de cacau, ao voltar ela está recém saída do banho, cabelos molhados e roupas trocadas, como se ela já não tivesse ouvido isso pelo menos um centena de vezes, mais uma vez com aquela voz de apaixonado eu digo: "você está muito linda!"
Chegamos então ao nosso destino, pedimos o cardápio e nele vem vários pratos com nomes difícei de serem pronunciado, escolhemos um Yakissoba com camarões e decidimos de fato comer com pauzinhos para de fato vivermos aquela experiência chinesa.
Após voltarmos para casa passamos mais um tempo no carro conversando sobre nossos dias, até que então um cachorro ciumento decide entrar na conversa, não para conversar, mas só para ficar nos lambendo. Depois de certo tempo o expulsamos, depois de um dia todo agora é hora de ficarmos um com o outro no nosso momento. Não existe lugar melhor para se estar! Com gentileza ela pega minha cabeça e a encosta sobre seu peito, com a mão direita me faz cafuné e nesse monento uma mistura de paz, felicidade, alegria e amor toma conta de mim! O cheiro da pele dela me hipnotiza e o abraço dela em traz a melhor sensação que já conheci.
Enquanto dizia à ela algumas outras palavras bonitas e românticas o cachorro decide fujir pela fresta do portão e quase ser atropelado, tudo para quebrar nosso momento. Lá vai eu correndo atrás do fujão!
De volta ao carro sentados no banco da frente vemos mais uma vez o fim de um dia e o começo de outro, e antes que ele de fato termine ouço um toque-toque no vidro do carro. É minha sogra dizendo que minha mãe ligou não muito satisfeita, pedindo-me para ir para casa pois amanhã é dia de trabalho. O cachorro foge mais uma vez e dessa vez minha namorada consegue pega-lo.
Enfim, chateado, ligo o carro pela quadragésima vez no dia e dirijo bem devagar pois não há a mínima pressa de chegar em casa, mas depois ao ligar o som ouço os primeiros acordes de Song 2 do Blur, a música me faz apertar mais fundo o acelerador e alguns minutos depois estou em casa. Após entrar na garagem a primeira coisa que faço e pegar o celular e ligar para ela. Pergunto como está o cachorro, digo que estou morrendo de saudade e assim o dia termina.
Deito na cama com duas certezas, uma é que estou muito feliz, a outra é que amanhã haverá conversa.
Sufoco
Te sufoquei, quando por mais que necessário seu nome eu chamei.
Te sufoquei, quando enquanto você queria dormir pro seu telefone eu liguei.
Te sufoquei, no momento que quando você queria conversar sua boca eu beijei.
Te sufoquei, na hora que quando você queria rosas desejo foi o que te dei.
Te sufoquei, quando você quis ir embora e nos meu braços te segurei.
Te sufoquei, na hora em que você quis um homem e lágrimas eu chorei.
Te sufoquei, quando depois de tantos erros por mais uma vez eu errei.
Te sufoquei, ao te deixar com sono seu futuro atrapalhei.
Te sufoquei, quando ao fazer-te apaixonar por mim teus sonhos eu roubei.
Te sufoquei, quando com minha ignorância sua paciência eu cansei.
Te amei, quando numa noite de chuva minha camisa vermelha eu te dei.
Te amei, quando pra não molhar seus pés nos meus braços te carreguei.
Te amei, nos dias em que triste esteve e para o mar eu te levei.
Te amei, quando mesmo muito longe seus presentes eu busquei.
Te amei, quando sempre que triste esteve ao seu lado eu fiquei.
Te amei, quando com tudo o que você disse em seu amor eu acreditei.
Te amei, quando por tudo o que você é por você foi que eu mudei.
Te amei, quando na primeira vez que te vi por teu sorriso me apaixonei.
Te amei, quando por várias vezes amor eterno te jurei.
Te amei, na noite em que depois do nosso primeiro encontro a noite toda com você sonhei.
Te amei, no dia em que de peito aberto minha vida eu te dei.
Te amei, no dia em que debaixo de chuva na sua casa eu cheguei.
Te amei, todas vezes que por você lágrimas de amor chorei
Te amei, todas vezes em que mesmo com outras coisas foi com você que me importei.
Não sei quando meu meu telefone irá tocar de novo e do outro lado da linha ouvirei sua voz.
Não sei quando vou bater de novo no seu portão e ver seus lábios sorrirem pra mim.
Não sei quando de novo irei sentir seu abraço e perder meu ar.
Não sei quando de novo vou querer ficar só mais 5 minutos com você nos meus braços.
Não sei quando de novo vou dirigir com seu carinho no meu pescoço.
Não sei quando de novo ao seu lado serei feliz.
Só sei que leve uma semana, duas ou três, pelo tempo que for necessário por seu amor esperarei!
Te sufoquei, quando enquanto você queria dormir pro seu telefone eu liguei.
Te sufoquei, no momento que quando você queria conversar sua boca eu beijei.
Te sufoquei, na hora que quando você queria rosas desejo foi o que te dei.
Te sufoquei, quando você quis ir embora e nos meu braços te segurei.
Te sufoquei, na hora em que você quis um homem e lágrimas eu chorei.
Te sufoquei, quando depois de tantos erros por mais uma vez eu errei.
Te sufoquei, ao te deixar com sono seu futuro atrapalhei.
Te sufoquei, quando ao fazer-te apaixonar por mim teus sonhos eu roubei.
Te sufoquei, quando com minha ignorância sua paciência eu cansei.
Te amei, quando numa noite de chuva minha camisa vermelha eu te dei.
Te amei, quando pra não molhar seus pés nos meus braços te carreguei.
Te amei, nos dias em que triste esteve e para o mar eu te levei.
Te amei, quando mesmo muito longe seus presentes eu busquei.
Te amei, quando sempre que triste esteve ao seu lado eu fiquei.
Te amei, quando com tudo o que você disse em seu amor eu acreditei.
Te amei, quando por tudo o que você é por você foi que eu mudei.
Te amei, quando na primeira vez que te vi por teu sorriso me apaixonei.
Te amei, quando por várias vezes amor eterno te jurei.
Te amei, na noite em que depois do nosso primeiro encontro a noite toda com você sonhei.
Te amei, no dia em que de peito aberto minha vida eu te dei.
Te amei, no dia em que debaixo de chuva na sua casa eu cheguei.
Te amei, todas vezes que por você lágrimas de amor chorei
Te amei, todas vezes em que mesmo com outras coisas foi com você que me importei.
Não sei quando meu meu telefone irá tocar de novo e do outro lado da linha ouvirei sua voz.
Não sei quando vou bater de novo no seu portão e ver seus lábios sorrirem pra mim.
Não sei quando de novo irei sentir seu abraço e perder meu ar.
Não sei quando de novo vou querer ficar só mais 5 minutos com você nos meus braços.
Não sei quando de novo vou dirigir com seu carinho no meu pescoço.
Não sei quando de novo ao seu lado serei feliz.
Só sei que leve uma semana, duas ou três, pelo tempo que for necessário por seu amor esperarei!
Valentines Day
12 de Junho, dia dos namorados.
Como seria possível colocar em palavras o quão incrivelmente maravilhoso é poder comemorar esse dia tendo você como minha namorada? Como seria possível um sentimento tão grande caber dentro de palavras, que são meras combinações de letras? Como seria possível explicar se os mais nobres dos sentimentos não pode ser explicado? Como seria possível explicar se este sentimento é tão grande que nem cabe dentro do peito?
Voce que com um toque me causa um frio na espinha e me deixa todo mole.
Você que com um beijo tira todo meu ar e faz meu coração bater muito mais forte.
Você que com um abraço me faz querer te segurar e não te largar mais.
Você que com um sorriso eterniza um momento em minha mente.
Você que quando me beija o rosto e pescoço derrete meu coração.
Você menina que se chama Taises, mas poderia se chamar Saudade, Paixão, Desejo, Felicidade, Vida, Sonho, Realidade, Amor.
Amor daquele que te faz perder o chão, que faz caminhar nas nuvens, que te esquenta mesmo nos dias frios, amor daqueles que te faz querer sempre mais.
Amor que de tão grande não se conteteve em si, não se conteve na abstração dos sentimentos e decidiu tomar forma para ser concreto e paupável, amor que tomou forma de mulher e por ser tão belo assumiu a forma da mulher mais bela de todas, você meu amor!
Amor da minha vida, no dia 27 de abril de 1984 eu nasci, no dia 31 de janeiro de 2009 comecei a viver.
Te amo minha namorada maravilhosa!
Feliz dia dos namorados!
Como seria possível colocar em palavras o quão incrivelmente maravilhoso é poder comemorar esse dia tendo você como minha namorada? Como seria possível um sentimento tão grande caber dentro de palavras, que são meras combinações de letras? Como seria possível explicar se os mais nobres dos sentimentos não pode ser explicado? Como seria possível explicar se este sentimento é tão grande que nem cabe dentro do peito?
Voce que com um toque me causa um frio na espinha e me deixa todo mole.
Você que com um beijo tira todo meu ar e faz meu coração bater muito mais forte.
Você que com um abraço me faz querer te segurar e não te largar mais.
Você que com um sorriso eterniza um momento em minha mente.
Você que quando me beija o rosto e pescoço derrete meu coração.
Você menina que se chama Taises, mas poderia se chamar Saudade, Paixão, Desejo, Felicidade, Vida, Sonho, Realidade, Amor.
Amor daquele que te faz perder o chão, que faz caminhar nas nuvens, que te esquenta mesmo nos dias frios, amor daqueles que te faz querer sempre mais.
Amor que de tão grande não se conteteve em si, não se conteve na abstração dos sentimentos e decidiu tomar forma para ser concreto e paupável, amor que tomou forma de mulher e por ser tão belo assumiu a forma da mulher mais bela de todas, você meu amor!
Amor da minha vida, no dia 27 de abril de 1984 eu nasci, no dia 31 de janeiro de 2009 comecei a viver.
Te amo minha namorada maravilhosa!
Feliz dia dos namorados!
Tão perto e tão longe
Muitas vezes usamos esse dito popular que hoje intitula meu texto para nos referirmos a amores; saudades; diferenças sociais, e é sobre essa última que hoje escreverei.
Pra quem vê de fora, andar de bike não passa de uma atividade tola e sem sentido de homens que esqueceram de crescer, mas só quem pratica esse esporte ou lazer sabe como essa atividade pode no trazer belas experiências e nos mostrar coisas que nem sempre vemos.
No meu último passeio de bike à cidade de Miguel Pereira pude ver como as diferenças sociais estão tão presentes no nosso cotidiano e mesmo assim muitas vezes não as enxergamos.
Subindo a sinuosa serra de Miguel Pereira nos deslumbramos com suas lindas paisagens e ao mesmo tempo sentimos nossos músculos se esforçando ao máximo para vencer a próxima curva, para dar apenas mais uma pedalada e assim chegar ao nosso destino. Já quase no fim da serra encontramos uma senhora que vendia bananas, um ótimo alimento para quem pratica esporte pois evita cãibras, dentre outros poderes milagrosos que essa fruta tem. Pois bem, decidimos comprar uma dúzia e a senhora começou a contar a história de sua vida e disse que alí estava desde 1948, que havia ficado muito feliz quando pôde finalmente construir um banheiro em sua casa para evitar o incômodo de ter que ir ao meio do mato sempre que necessário. Também disse que a até pouco sua alegria era ligar uma bateria de carro na televisão e poder se distrair um pouco. A senhora acordava as 3 da manhã todo dia para poder trabalhar e chegava em casa pela meia-noite, mesmo assim ainda conseguiu tempo para ter não 4 ou 5, mas nada menos que 20 filhos. Na hora que partíamos a senhora terminou dizendo o que mais me chamou a atenção. Ela nos perguntou se fazíamos ideia porque ela vendia bananas e nós com certeza não sabíamos responder, então a senhora nos deu a resposta. Disse-nos que vendia bananas apenas para poder comprar café, algo que ela não abre mão. Estranho pensar que para maioria de nós basta ir ao banco, sacar dinheiro e ir ao supermercado, nada de grandes dificuldades. Já para uma senhora de idade sem emprego que mora na subida da serra de Miguel Pereira talvez café não seja algo tão simples.
Todos nós vemos coisas assim na TV uma vez ou outra, mas ver isso de verdade é bem mais tocante do que em um programa de televisão.
Pra quem vê de fora, andar de bike não passa de uma atividade tola e sem sentido de homens que esqueceram de crescer, mas só quem pratica esse esporte ou lazer sabe como essa atividade pode no trazer belas experiências e nos mostrar coisas que nem sempre vemos.
No meu último passeio de bike à cidade de Miguel Pereira pude ver como as diferenças sociais estão tão presentes no nosso cotidiano e mesmo assim muitas vezes não as enxergamos.
Subindo a sinuosa serra de Miguel Pereira nos deslumbramos com suas lindas paisagens e ao mesmo tempo sentimos nossos músculos se esforçando ao máximo para vencer a próxima curva, para dar apenas mais uma pedalada e assim chegar ao nosso destino. Já quase no fim da serra encontramos uma senhora que vendia bananas, um ótimo alimento para quem pratica esporte pois evita cãibras, dentre outros poderes milagrosos que essa fruta tem. Pois bem, decidimos comprar uma dúzia e a senhora começou a contar a história de sua vida e disse que alí estava desde 1948, que havia ficado muito feliz quando pôde finalmente construir um banheiro em sua casa para evitar o incômodo de ter que ir ao meio do mato sempre que necessário. Também disse que a até pouco sua alegria era ligar uma bateria de carro na televisão e poder se distrair um pouco. A senhora acordava as 3 da manhã todo dia para poder trabalhar e chegava em casa pela meia-noite, mesmo assim ainda conseguiu tempo para ter não 4 ou 5, mas nada menos que 20 filhos. Na hora que partíamos a senhora terminou dizendo o que mais me chamou a atenção. Ela nos perguntou se fazíamos ideia porque ela vendia bananas e nós com certeza não sabíamos responder, então a senhora nos deu a resposta. Disse-nos que vendia bananas apenas para poder comprar café, algo que ela não abre mão. Estranho pensar que para maioria de nós basta ir ao banco, sacar dinheiro e ir ao supermercado, nada de grandes dificuldades. Já para uma senhora de idade sem emprego que mora na subida da serra de Miguel Pereira talvez café não seja algo tão simples.
Todos nós vemos coisas assim na TV uma vez ou outra, mas ver isso de verdade é bem mais tocante do que em um programa de televisão.
Por trás de meus óculos escuros
De repente me vejo veslumbrando a natureza, como costumava fazer algum tempo atrás. Há muito tempo já não olho o céu a noite para ver as estrelas, e não é por falta de tempo porque nesses dias de dedo quebrado tempo é o que mais tenho.
Pois bem, hoje estava lá mais uma vez, aço e concreto sob meus pés e ao longe o verde onde antes já estive. O vento sacudia minhas roupas e balançava os pelos na minha pele enquanto minha mente tentava gravar com todos os detalhes aquela imagem que meus olhos viam. Depois de um tempo, esses mesmos olhos voltaram-se para um outro lado e buscaram encontrar um lugar conhecido, lugar esse que guarda várias lembranças que hora ou outra teimam em saltar daquelas gavetas onde guardamos as coisas que queremos esquecer. Mas por mais que os olhos procurassem eles jamais coneguiriam achar, o lugar estava bem guardado, escondido atras de pequenos morros e montanhas. De fato, acho que foi bom esse lugar ter se mantido escondido, caso contrário, mais lembranças iriam entrar naquela gaveta.
Caminhei, parei, olhei, fotografei, lembrei, senti, vivi, sentei, levantei, bebi e parti. Ao sair olhei para o céu e vi que ele estava cinza, o "background" ideal para aquele momento da minha vida. O ventou começou a soprar mais forte e a chuva também quis marcar presença. Engraçado como tudo se encaixou porque a chuva esteve presente em alguns momentos marcantes da minha vida e mais uma vez se fez presente como quem não me quisesse deixar esquecer aqueles momentos que uma vez foram ótimos mais agora eram lembranças que não queria ter. Acho que talvez nesses momentos a chuva seja as lágrimas que não posso chorar.
Para me proteger do vento coloquei meus óculos escuros, os mesmo que já haviam me protegido uma vez, e agora o dia que já não era assim tão claro perdeu mais ainda do seu brilho e tornou-se ainda mais assustador.
O ponteiro do relógio me avisava que a noite havia chegado e era de voltar para casa para dormir, assistir um filme, ligar para um amigo, ou talvez sentar-se em frente ao computador e escrever.
Pois bem, hoje estava lá mais uma vez, aço e concreto sob meus pés e ao longe o verde onde antes já estive. O vento sacudia minhas roupas e balançava os pelos na minha pele enquanto minha mente tentava gravar com todos os detalhes aquela imagem que meus olhos viam. Depois de um tempo, esses mesmos olhos voltaram-se para um outro lado e buscaram encontrar um lugar conhecido, lugar esse que guarda várias lembranças que hora ou outra teimam em saltar daquelas gavetas onde guardamos as coisas que queremos esquecer. Mas por mais que os olhos procurassem eles jamais coneguiriam achar, o lugar estava bem guardado, escondido atras de pequenos morros e montanhas. De fato, acho que foi bom esse lugar ter se mantido escondido, caso contrário, mais lembranças iriam entrar naquela gaveta.
Caminhei, parei, olhei, fotografei, lembrei, senti, vivi, sentei, levantei, bebi e parti. Ao sair olhei para o céu e vi que ele estava cinza, o "background" ideal para aquele momento da minha vida. O ventou começou a soprar mais forte e a chuva também quis marcar presença. Engraçado como tudo se encaixou porque a chuva esteve presente em alguns momentos marcantes da minha vida e mais uma vez se fez presente como quem não me quisesse deixar esquecer aqueles momentos que uma vez foram ótimos mais agora eram lembranças que não queria ter. Acho que talvez nesses momentos a chuva seja as lágrimas que não posso chorar.
Para me proteger do vento coloquei meus óculos escuros, os mesmo que já haviam me protegido uma vez, e agora o dia que já não era assim tão claro perdeu mais ainda do seu brilho e tornou-se ainda mais assustador.
O ponteiro do relógio me avisava que a noite havia chegado e era de voltar para casa para dormir, assistir um filme, ligar para um amigo, ou talvez sentar-se em frente ao computador e escrever.
Quando o relógio toca
É meia noite e o casal vai dormir.
Lado a lado, dividindo o mesmo edredon eles se dizem "boa noite" e fecham os olhos.
E então sonham...sonham que podem viajar, que podem correr, que podem voltar a ser crianças.
Sonham que não existe tempo, sonham que podem viajar, que a falta é enorme, que beijos tem música.
Sonham que chuva não impede nada, sonham que lágrimas às vezes são de alegria, sonham que mãos podem andar juntas, que mordidas de amor não doem, sonham que poesias tocam o coração.
Mas o relógio bate as 4:48 e ela tem que ir trabalhar. A vida real a chama lá fora, ele quer dormir, quer sonhar, mas ela tem que ir trabalhar.
O Trident que antes era doce agora está amargo, ela não o quer mais em sua boca.
Por sua vez ele também acorda e ao olhar embaixo da cama ele está lá, o bicho papão da vida real.
Ele quer tirar a alegria dele, a paz, a felicidade, o amor que ele tem.
Então ele toma café enquanto ela sai para trabalhar, ele a vê ascenar e mandar um beijo e na cozinha que agora é fria e vazia ele chora.
Chora e espera que as 9 horas ela volte para que juntos debaixo dos edredons ambos possam sonhar e que o amor mais uma vez entre pela janela e mande embora o bicho papão da vida real.
Lado a lado, dividindo o mesmo edredon eles se dizem "boa noite" e fecham os olhos.
E então sonham...sonham que podem viajar, que podem correr, que podem voltar a ser crianças.
Sonham que não existe tempo, sonham que podem viajar, que a falta é enorme, que beijos tem música.
Sonham que chuva não impede nada, sonham que lágrimas às vezes são de alegria, sonham que mãos podem andar juntas, que mordidas de amor não doem, sonham que poesias tocam o coração.
Mas o relógio bate as 4:48 e ela tem que ir trabalhar. A vida real a chama lá fora, ele quer dormir, quer sonhar, mas ela tem que ir trabalhar.
O Trident que antes era doce agora está amargo, ela não o quer mais em sua boca.
Por sua vez ele também acorda e ao olhar embaixo da cama ele está lá, o bicho papão da vida real.
Ele quer tirar a alegria dele, a paz, a felicidade, o amor que ele tem.
Então ele toma café enquanto ela sai para trabalhar, ele a vê ascenar e mandar um beijo e na cozinha que agora é fria e vazia ele chora.
Chora e espera que as 9 horas ela volte para que juntos debaixo dos edredons ambos possam sonhar e que o amor mais uma vez entre pela janela e mande embora o bicho papão da vida real.
Lembranças
Lembranças não são apenas um punhado de memórias, são uma terra às vezes traicoeira que guarda fantasmas que queremos esquecer.
Esses dias de dedo quebrado
Nesse quase um mês que estou com meu dedo quebrado minha vida mudou completamente! De uma hora pra outra a correria das provas para corrigir e fazer, aulas para planejar e assistir, minha vida de aluno e professor deu lugar à uma nada movimentada vida de doente. Acordo tarde, tomo café, almoço, durmo, lancho, jogo video game, janto, leio um livro, durmo, uso o computador e durmo de novo. Parace interessante para você? Não digo que o ócio seja ruim, lembro-me das férias da escola e era muito bom não ter obrigações, mas naquela época eu podia usar todos os meus dedos e agora por causa de um minha mão inteira foi imobilizada. Assim fica difícil! Sinto que meu metabolismo está cada vez mais lento pois estou "mais gordo" e sinto menos fome, talvez meu corpo esteja se adaptando a essa minha nova vida que remete aos tempos em que era uma bolinha de gordura desdentada que só comia e dormia. Para completar meu quadro, minha mente viaja e acha um título em algum lugar esquecido nessa teia de aranha que são as ligações entre meus neurõnios, "Maior Abandonado". Com um pouco mais de procura ela diz que é o título de uma música do Cazuza, isso tudo só para me lembrar que estou de molho e sem namorada. Que quando telefone tocar não será a voz dela me perguntando como estou, que ela não virá me visitar e tantar me curar com métodos não ortodoxos, nada disso, pra me curar só mesmo os comprimidos. Mas isso não é de tudo mau, pelo menos me sobra mais dinheiro e aos domingo tenho as Vídeo Cassetadas para me alegrar. É vida boa ou não é?
P.S. Este texto foi escrito em algum dia de dezembro ou janeiro de 2009, algumas semanas após quebrar meu dedo mínimo da mão direita no dia do feriado da consciência negra.
P.S. Este texto foi escrito em algum dia de dezembro ou janeiro de 2009, algumas semanas após quebrar meu dedo mínimo da mão direita no dia do feriado da consciência negra.