quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Se

Se eu fosse uma história famosa eu seria Romeu e você Julieta
Se eu fosse um filme eu seria Forrest Gump e você Jenny
Se eu fosse um desenho animado eu seria Doug e você Paty Maionese
Se eu fosse uma música eu seria o amante à moda antiga e você minha querida namorada
Se eu fosse um super-herói seria o Homem-aranha e você Mary Jane
Se eu fosse uma comida eu seria o queijo e você a goiabada
Se eu fosse uma bebida eu seria o café e você o leite
Se eu fosse um astro eu seria o sol e você a lua
Se eu fosse um príncipe você seria uma princesa
Se eu fosse rei você seria a rainha
Se eu fosse um jardim você seria as flores
Se eu fosse um suspiro você seria a razão dele existir
Se eu fosse um sonho você seria a imagem
Se eu fosse um coração você seria o que o faz bater
Mas Deus quis que eu fosse simplesmente Rafael...
E você fosse extraordinariamente...minha linda!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Quero me apaixonar


Quero mais uma vez sentir o gosto do primeiro beijo.
Quero mais uma vez me dedicar a aprender a forma certa de beijar você.
Quero sentir aquele frio na barriga quando tirar o carro da garagem para nosso primeiro encontro.
Quero ficar com cara de bobo e sentir meu coração acelerar quando você sorrir pra mim.
Quero andar de mãos dadas com você e sentir que naquele momento você é minha.
Quero ao seu lado acreditar que dessa vez vá durar para sempre.
Quero fazer você se encantar com meu jeito bobo de ser.
Quero olhar nos seus olhos e me perder dentro deles.
Quero sentir o toque de sua pele e o aroma de rosas em seu pescoço.
Quero te esperar no portão de sua casa e ver-te saindo de lá linda como nunca vira outra alguma.
Quero esquecer-me das horas enquanto ao seu lado seu amor toma conta de mim.
Quero me apaixonar por você, quero entregar-me pra você, quero fazer planos com você.
Quero viver com você o que jamais vivi.
Quero ser com você o que jamais fui.
Quero ter com você o que jamais tive.
Tudo o que quero nesse Natal....
...é me apaixonar de novo!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

The house of emptiness


Once I lived in a house full of people, everywhere I looked I could see somebody drinking, singing, dancing, telling jokes; in that house I never felt alone. Whenever I needed to cry I had a friendly shoulder, when I wanted to go out I always had someone to go with me, when I wanted to rest I had someone to be my pillow and blanket. I was very happy in that house, living with all those people making my life better with their smiles and voices, they never let me feel the heavy weight of time.
Suddenly, on a night when I was out working I got a phone call and nobody in my house liked what I said, it was a simple and innocent sentence, but for some reason everybody who lived there decided to pack and leave me. When I arrived back home there was no homecoming party, there was no one waiting for me at the door, no balloons to celebrate the happiness of my presence. All I saw was a huge dark space, empty and full of sadness at the same time. The only light in it was the moon that somehow could maker her way through the curtains of my living room. On the floor there were many objects that the guests of that house had left there, I could find all the sort of things from a pencil to a love note.
I decided to clean that all and told myself that I needed no one to make me feel as good as I was in the past, I could be responsible for my own happiness and kill that feeling of loneliness that was taking over me. I opened all the windows, cleaned all the memories, but light simply refused to enter in my house again. I could see birds flying and leaves dancing by the breeze, I could see beautiful blue skies and clouds made of cotton, but whenever I turned my head back and looked at my house it was all covered with darkness and filled with loneliness.
I felt alone, I had nowhere to go, nobody to talk to, nobody to gift, it was just me. One more night came and I noticed something on the floor, it really called my attention so I went there to check what it was. I could see the border of something which seemed to be a picture, I took it with my hands and before seeing the whole image I could remember that it was a picture that I had taken with all the people in the house on a happy night. Still before seeing the complete picture my mind was filled with the memories from that moment, I had everybody on my both sides smiling and posing for the camera, that was a great moment! But when I looked at the picture I had the most astonishing surprise of my life! Instead of seeing lots of people beside me I saw just one, just one tiny brunette girl on my right. She had a smile which seemed to be created by angels, she had hair like clouds blown by the winds and she had a heart that held nothing but just the most pure and endless love. That was the moment that I realized that my house has never had lots of people living in it, it was just me and this girl, a girl who in fact meant everything in my life. Now that she is gone the only thing that I still find in my house is hope, all the rest is gone with her, all the rest is her.

domingo, 19 de dezembro de 2010

O poder de uma escolha

woods

Quantos de vocês já pararam em algum momento do dia e se perguntaram quantas escolhas você já tinha feito até então?  Digo escolhas simples como que camisa usar, atender ou não o telefone, qual shampoo comprar, atravessar ou não a rua naquele momento, entre outras tantas que fazemos durante o dia. É certo que nenhum de nós parou para contar, algo que creio ser impossível e nos dias de hoje ninguém tem tempo para fazer uma coisa idiota dessas, mas de fato creio que são muitas as escolhas que fazemos diariamente e uma escolha pode sim mudar tudo. O efeito borboleta (refiro-me a teoria, não ao filme) é justamente sobre isso, que um simples e pequeno ato poder tornar-se algo grandioso e aparentemente sem conexão alguma com o que foi feito antes, mas se pararmos para pensar isto faz todo sentido. Basta olharmos para trás e vermos quantas escolhas fizemos para chegar onde estamos hoje, assustador pensar que se apenas uma delas tivesse sido tomada de outra forma nossas vidas poderiam estar completamente diferente. Por vezes paro para me perguntar se todas essas escolhas são obras do acaso ou se há algo ou alguém maior regendo tudo isso porque são milhões de variáveis numa equação que tem somente um resultado, a nossa vida presente. Talvez a escolha mais importante que fiz em minha vida foi ter decidido aprender inglês. Lembro-me como se fosse ontem (na verdade foi a nove anos) eu sentado em um sofá verde com a lista telefônica na mão procurando um curso de inglês.  Graças a essa escolha minha, hoje tenho um bom emprego, um carro, grandes possibilidades de crescimento, tive uma namorada e com certeza minha futura esposa e família virão dessa escolha que fiz por querer falar inglês. É logico que fiz outras várias depois dessa, mas creio que essa foi minha escolha principal, a maior de todas elas. Se as escolhas tem de fato tanto poder em nossas vidas então por que será que por vezes acabamos tomando nossas decisões de formas tão levianas? Talvez porque sejamos humanos e não iremos parar e consultar todo nosso arquivo de erros e acertos antes de comprar um garfo com acabamento de madeira ou simples, ou talvez porque quando olhadas de forma reversa as escolhas parecem assumir grande importância, mas vividas no dia-a-dia elas não passam de apenas mais um ingrediente nessa farofa nossa que é a vida. O que sei, é que se cada escolha nossa pode de fato mudar todo o nosso futuro então sempre escolherei por meus próprios sentidos, pois afinal de contas quem colherá os frutos será  apenas eu.