domingo, 19 de dezembro de 2010

O poder de uma escolha

woods

Quantos de vocês já pararam em algum momento do dia e se perguntaram quantas escolhas você já tinha feito até então?  Digo escolhas simples como que camisa usar, atender ou não o telefone, qual shampoo comprar, atravessar ou não a rua naquele momento, entre outras tantas que fazemos durante o dia. É certo que nenhum de nós parou para contar, algo que creio ser impossível e nos dias de hoje ninguém tem tempo para fazer uma coisa idiota dessas, mas de fato creio que são muitas as escolhas que fazemos diariamente e uma escolha pode sim mudar tudo. O efeito borboleta (refiro-me a teoria, não ao filme) é justamente sobre isso, que um simples e pequeno ato poder tornar-se algo grandioso e aparentemente sem conexão alguma com o que foi feito antes, mas se pararmos para pensar isto faz todo sentido. Basta olharmos para trás e vermos quantas escolhas fizemos para chegar onde estamos hoje, assustador pensar que se apenas uma delas tivesse sido tomada de outra forma nossas vidas poderiam estar completamente diferente. Por vezes paro para me perguntar se todas essas escolhas são obras do acaso ou se há algo ou alguém maior regendo tudo isso porque são milhões de variáveis numa equação que tem somente um resultado, a nossa vida presente. Talvez a escolha mais importante que fiz em minha vida foi ter decidido aprender inglês. Lembro-me como se fosse ontem (na verdade foi a nove anos) eu sentado em um sofá verde com a lista telefônica na mão procurando um curso de inglês.  Graças a essa escolha minha, hoje tenho um bom emprego, um carro, grandes possibilidades de crescimento, tive uma namorada e com certeza minha futura esposa e família virão dessa escolha que fiz por querer falar inglês. É logico que fiz outras várias depois dessa, mas creio que essa foi minha escolha principal, a maior de todas elas. Se as escolhas tem de fato tanto poder em nossas vidas então por que será que por vezes acabamos tomando nossas decisões de formas tão levianas? Talvez porque sejamos humanos e não iremos parar e consultar todo nosso arquivo de erros e acertos antes de comprar um garfo com acabamento de madeira ou simples, ou talvez porque quando olhadas de forma reversa as escolhas parecem assumir grande importância, mas vividas no dia-a-dia elas não passam de apenas mais um ingrediente nessa farofa nossa que é a vida. O que sei, é que se cada escolha nossa pode de fato mudar todo o nosso futuro então sempre escolherei por meus próprios sentidos, pois afinal de contas quem colherá os frutos será  apenas eu.

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