terça-feira, 1 de maio de 2012

Falam do Peugeot

Já ouvi várias pessoas dizerem que um Peugeot tem suspensão ruim, que dá problema toda hora, uns chegaram até a dizer que não queriam nem de graça, mas na boa, eu gosto muito do meu!
O carro tem o DNA de um campeão, pois foi o vencedor do assustador grupo B do mundial de rally nos anos de 1985 e 1986. Nesta época a fábrica francesa competia com um 205 com motor central que virou lenda e deixou os "invencíveis" Audi Quattro comendo poeira. Mesmo depois que o grupo B foi banido devido ao grande número de fatalidades a Peugeot voltou a triunfar em 2000 e 2002 com o 206, provando que certa parte das coisas ruins que dizem do carro não passa de lenda.
Mas deixando os rallies de lado e voltando para minha humilde realidade urbana, posso afirmar que o meu Peugeot é demais!
Se quero subir a serra no calorão do Rio com o carro cheio de malas no porta malas e outras sentadas no banco traseiro, o motor 1.6 16 válvulas dele não faz vergonha. Mesmo com o ar ligado ele sobe rápido e eu na pista da esquerda vou só vendo alguns outros carros que se arrastam na direita com o vidro aberto, lógico, caso contrário não sobem.
Quando eu preciso chegar rápido para ver a pessoa amada eu sei que posso confiar nele, quando quero andar devagar por que ela já está no banco do passageiro, sei que também posso contar com ele. A aceleração desse meu leão é suave quando precisa ser e também nervosa como a de um grande campeão das pistas quando afundo um pouco mais o pé direito no acelerador.
Se tá calor lá fora eu ligo ar e lá dentro o clima de montanha toma conta do ambiente, se tá frio lá fora basta ligar o aquecedor e rapidinho o clima do Rio de Janeiro invade meu carro de novo.
Quando meu amor tá cansada é só abaixar o banco e ela dorme como um anjo e de vidros fechados só o que se ouve é o ronco do motor, na medida certa para você saber que se trata de um Peugeot, mas sem jamais perturbar o sono do anjo que dorme no banco da direita.
O meu Peugeot tem a velocidade e a "pegada" de um vencedor sem jamais perder a sutileza e o conforto de um verdadeiro hotel 5 estrelas.
Quando comprei meu Peugeot em 2009 eu não comprei simplesmente um carro, eu comprei o carro que eu queria desde moleque, desde quando eu o vi pela primeira vez numa propaganda em que ele passeava numa rua européia ao som de Lenny Kravitz. Comprar um Peugeot não foi uma escolha, foi a realização de algo que eu queria muito!
É por isso que hoje escrevo, pois podem falar mal dele o quanto quiserem, mas o meu 206 é um leão de verdade e eu terei o grande prazer de domá-lo por ainda muito e muito tempo!
Um Peugeot é mesmo assim, é emoção e movimento!

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