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segunda-feira, 26 de julho de 2010

O amor habita no inexplicável

Nós humanos estamos acostumados a querer ter explicação para tudo, como porque o céu é azul, porque a água do mar é salgada, porque não falamos todos a mesma língua e assim por diante, todos já nascemos perguntando para nossos pais o porquê de várias coisas. Passamos tanto tempo tentando entender tudo que acabamos por esquecer-se de admirar as coisas que temos ao nosso redor.
Nessa mania frenética e mecanizada de querermos entender tudo decidimos também que queríamos entender porque e como acontece o amor, dizendo que ele está em certa parte do cérebro e que é definido por certos fatores que somados fazem uma pessoa amar alguém, a chamada ciência do amor. Por não sermos capazes de explicar o que é o amor, (é lógico que nunca saberemos explicar) muitos acham que ele não existe simplesmente porque não pode ser explicado. Essa é a maior mentira do mundo!
O amor existe sim e Ele habita justamente no campo do que não pode ser explicado. O amor tem suas próprias razões e seus próprios motivos, o amor não precisa que digam para ele se algo é certo ou errado para que ele exista, ele simplesmente existe e enxerga tão mais longe que nossos olhos que por vezes é confundido com insensatez ou até mesmo com falta de inteligência. Dizem que o amor é cego, mas cego mesmo é quem não vê as maravilhas que o amor faz. O amor te fez crer sozinho quando todo o mundo diz que era hora de parar de acreditar, o amor te dá forças para lutar, o amor faz palavras entrarem e saírem por seus ouvidos sem que parem em sua mente, o amor acredita que o impossível é possível e te dá força tamanha que o impossível de fato acontece. O amor te faz sonhar, te faz lutar, te faz acreditar e sempre te faz vencer.
O amor não se explica nem jamais será explicado. Se um dia acharmos razões do porque amamos alguém então termos a certeza de que não é amor, pois o amor verdadeiro existe ali quando simplesmente dizemos “eu não sei porque, só sei que eu o (a) amo.”

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