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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Texto número 100

Música, som, vento, sol; me lembram que estou viva nessa escuridão que me encontro. Onde não há lugar para sorrir, chorar, não há lugar para o que eu queria ser.
Tudo ficou para trás, mas tento ser forte, mas me sinto tão pequena. Na verdade sou pequena. Eu tento crescer, mas crescer dói tanto! Mas se não houver dor não há aprendizado e se não houver aprendizado não é possível seguir em frente. Vou vivendo minha vida de forma incerta e constante.
Constância é algo que me falta, algo que me sufoca. Pareço forte, mas no fundo a minha fortaleza está no meus sonhos, que me dão asas e me libertam das algemas da minha própria vida.

P.S. Esse texto celebra a centésima postagem nesse blog e não haveria forma melhor de comemorar essa data senão fazendo da postagem de número 100 um texto escrito por aquela que inspirou a vasta maioria das obras presentes nesse blog. Para você, minha querida, saiba que cada pessoa que lê esses textos e se emociona com eles ou reflete sobre eles, está levando consigo algo que você de certa forma plantou em mim, assim o sentimento que você tornou vivo em mim voa como uma semente no ar a cada visita que esse blog recebe. Muitíssimo obrigado por ser quem você é!

terça-feira, 12 de julho de 2011

O monstro e eu

Se conformar em se esconder nas entranhas do monstro e culpá-lo por tudo é mais fácil do que assumir a responsabilidade de matar o monstro. Todos nós somos um pouco de Dr. Jekyll e Mr. Hyde, mas não entendo porque tantos de nós se sentem tão confortáveis em manter vivo o segundo. Talvez a razão disso habite na característica humana mais básica, a de jamais assumir a responsabilidade pela sua própria vida.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Animal racional?

Aristóteles, ao criar a definição de animal racional, aprimorou a definição da época sobre o homem que o definia como animal bípede implume, mas penso que Aristóteles, embora brilhante equivocou-se ao definir-nos assim. Digo isso, pois não creio que um ser considerado racional traia quando tem uma relação feliz e estável. Não vejo razão em deixar de comprar coisas muito mais úteis para comprar uma camisa com um jacaré verde bordado no peito. De forma alguma, vejo também razão em matar outro ser da espécie para dele tirar dinheiro para comprar drogas e assim abreviar sua própria existência. Pobres são dos nossos amigos “animais irracionais”, fadados a carregar esse rótulo quando na verdade aqueles que desconhecem a razão somos nós.

Como não sou Aristóteles, meus pensamentos serão por muitos considerados idiotas e até mesmo loucos e serão apenas palavras em uma rede social qualquer, mesmo assim atrevo-me a dizer que o homem é de fato um animal emocional. O homem é escravo de suas emoções e sentimentos e por causa disso faz por diversas vezes na vida as coisas mais estúpidas e irracionais que podem ser imaginadas, tudo motivado por desejos superficiais e sem o mínimo valor real. Sendo assim, espero que pensadores, cientistas ou outra pessoa de importância encontre uma nova definição para o homem, pois nos chamar de animais racionais só comprova que nada entendemos sobre a razão.