Aquele era o homem e aquela era a terra, terra dos escravos recém libertados, terra dos flagelados, dos filhos da desigualdade. Diversas cores e histórias se misturavam na "terra prometida". O "Bom Jesus" trazia ao povo o alento, o sustento, a ajuda e a igualdade que o sistema esquecera que existia. Nas terras de Morais o dinheiro era o imperador, nas terras de Conselheiro todos viviam pela fé. O sonho de um mundo novo e livre germinava nas terras da opressão.
Mas o sistema é como uma locomotiva feita de aço e movida pelo vapor do capitalismo e do poder, um trem que não pode parar por nada e que atropela e esmaga tudo que estiver em seu caminho.
Os ideais alimentaram a força da resistência conselheira, mas não foram páreo para o fogo e as balas, muito menos para a necessidade do sistema de aniquilar tudo que não esteja subordinado à ele. E assim, Canudos e seu líder entraram para história quando a terra dos sonhos sucumbiu à realidade.
Junto com Lampião, formam a mina dupla de heróis.
ResponderExcluirMuito lindo o texto !!
ResponderExcluirSeguindo teu blog e se quiser seguir também tenho um http://raquelmell.blogspot.com.br
Vergonha incluir um lunático no livro de heróis brasileiros. Só faltam incluir o Lampião, assassino, estuprador e ladrão nesse livro
ResponderExcluirVergonha é a familicia clã bozonista na histaria Nacional...!!
ExcluirMico internacional
Vergonha é essa elite escravagista, assassina, maçônica e cheia de falsa moral que está no Brasil.
ExcluirTudo continua igual o preto,indio,o pobre a desigualdade não está na terra ou no tempo que se praticou esses fatos mais ainda está no homem atual
ResponderExcluirA desigualdade é eterna . Basta comparar-mos as digitais de cada ser humano ou ,comparar-lhes os dedos do próprio membro.
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