Pesquisas científicas mostraram que o cérebro de psicopatas funciona de forma diferente, eles não processam as emoções da mesma forma que as pessoas tidas como normais o fazem. Os psicopatas são mais distantes das emoções, tendem a não sentir medo e por isso fazem coisas que para nós são atrocidades.
Se em um extremo temos esses cérebros que não processam as emoções, creio que exista o oposto também no outro lado dessa mesma linha, aqueles que processam as emoções em exagero, como os poetas, por exemplo.
Creio que ambos tenham sérios problemas para viver em sociedade, a diferença talvez seja o fato de que o primeiro mata o próximo enquanto o segundo mata a si mesmo.
Esse meu espaço é na verdade um lugar onde posso postar meu textos e pensamentos. O blog possui esse título porque acredito que o ponto final limita as palavras e sentimentos são muito maiores do que as palavras podem descrever, por isso às vezes não uso ponto final para que os sentimentos não se sintam acorrentados às limitações da gramática.
sábado, 16 de junho de 2012
domingo, 10 de junho de 2012
Retrato escrito
Hoje foi um daqueles dias de céu cinza em que nada acontece, se pelo menos chovesse, trovejasse, se relampejase um pouco, ou se de repente o sol saísse; mas não, nada aconteceu.
Foi um dia chato que poderia nem ter existido em minha vida, pois a verdade é que esse dia foi como um ator que participou de uma peça mudo e sem ser visto, atrás de uma cortina qualquer num papel coadjuvante que foi menos importante que um figurante.
O dia passou, a falta chegou, você não ligou; não me procurou, não se lembrou e em mim nada sobrou.
Agora encontro meu consolo num teclado de computador quando na verdade o que mais queria era poder descansar em seus braços.
Ainda bem que ainda tenho as palavras, ao meu lado agora sentadas comigo nesse colchão velho e surrado. Elas nunca me abandonam, acho que são como um presente ou um prêmio de consolação para aqueles que como eu em certos momentos não tem nada além de seus próprios pensamentos.
Gostaria de poder estar sob melhores lençóis agora, mas já que não os posso ter, como um mendigo perdido numa calçada qualquer coberto com folhas de jornal eu me perco um pouco nessa solidão que se abriu entre mim e você e acho meu alento no cobertor das palavras que escrevo.
Esse é o retrato em duas cores de um dia que só teve uma, a cor da solidão.
Foi um dia chato que poderia nem ter existido em minha vida, pois a verdade é que esse dia foi como um ator que participou de uma peça mudo e sem ser visto, atrás de uma cortina qualquer num papel coadjuvante que foi menos importante que um figurante.
O dia passou, a falta chegou, você não ligou; não me procurou, não se lembrou e em mim nada sobrou.
Agora encontro meu consolo num teclado de computador quando na verdade o que mais queria era poder descansar em seus braços.
Ainda bem que ainda tenho as palavras, ao meu lado agora sentadas comigo nesse colchão velho e surrado. Elas nunca me abandonam, acho que são como um presente ou um prêmio de consolação para aqueles que como eu em certos momentos não tem nada além de seus próprios pensamentos.
Gostaria de poder estar sob melhores lençóis agora, mas já que não os posso ter, como um mendigo perdido numa calçada qualquer coberto com folhas de jornal eu me perco um pouco nessa solidão que se abriu entre mim e você e acho meu alento no cobertor das palavras que escrevo.
Esse é o retrato em duas cores de um dia que só teve uma, a cor da solidão.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Tão real como nota de três
Algumas pessoas me acham um idiota, um imbecil, um louco, porque não dou valor as idiotices, as imbecilidades e as loucuras que eles criaram.
Por vezes confesso que é difícil ouvir essas coisas, mas penso que deve ser bem mais difícil ser como eles e passar uma vida toda limitado e guiado por valores que não tem valor algum.
Por vezes confesso que é difícil ouvir essas coisas, mas penso que deve ser bem mais difícil ser como eles e passar uma vida toda limitado e guiado por valores que não tem valor algum.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Caos
Na teogonia de Hesíodo a primeira divindade grega a surgir foi Caos e dele vieram todas as outras. Hoje a palavra caos nos dá a ideia de uma grande confusão, mas o Caos da mitologia grega era na verdade o vazio, sendo assim tudo veio a partir do nada.
O curioso é quem em alguns momentos de nossas vidas tentamos muito fazer com que algo aconteça, no entando não vemos resultado algum. Já em outros momentos, as coisas simplesmente parecem acontecer sem razão alguma e nós não entendemos porque não deram certo antes quando tentamos com o nosso melhor.
Acho que a lição que a mitologia grega nos ensina é que certas coisas podem acontecer do nada sim, porém a mente humana ainda é muito pouco evoluída para entender isso e acabamos colocando os pés pelas mãos em muitos momentos. Talvez, se em certos momentos de nossas vidas nós esperássemos mais e nos afobássemos menos, muitas coisas poderiam ter dado mais certo.
O curioso é quem em alguns momentos de nossas vidas tentamos muito fazer com que algo aconteça, no entando não vemos resultado algum. Já em outros momentos, as coisas simplesmente parecem acontecer sem razão alguma e nós não entendemos porque não deram certo antes quando tentamos com o nosso melhor.
Acho que a lição que a mitologia grega nos ensina é que certas coisas podem acontecer do nada sim, porém a mente humana ainda é muito pouco evoluída para entender isso e acabamos colocando os pés pelas mãos em muitos momentos. Talvez, se em certos momentos de nossas vidas nós esperássemos mais e nos afobássemos menos, muitas coisas poderiam ter dado mais certo.
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