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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Contar até dez e respirar fundo

Nem sempre podemos dizer tudo aquilo que queremos, mas ainda bem que podemos libertar nossas mentes da prisão que essa ansiedade nos causa através da maravilha da escrita, e hoje quero escrever da forma que sair, sem ser bonito nem algo que entrará para academia brasileira de letras, quero apenas que seja sincero. O que eu gostaria mesmo de fazer hoje era responder a altura um monte de babacas que me cobram várias posturas ditas profissionais, "com o objetivo de me tornar uma pessoa melhor", quando eles mesmos não são capazes de tomar essas posturas. Será que eles até hoje, mesmo com a idade que tem, foram imbecis demais ao ponto de não terem conseguido ser pessoas melhores ou simplesmente estão abusando do poder que tem para acobertar suas próprias incapacidades e não assumir seus erros? Pois, errar é humano, mas admitir um erro parece não ser. A pseudo ideia de poder parece colocar seu detentor acima do bem do mal, mas na verdade a coisa não é bem assim e a realidade só mostra que a maioria das pessoas que chegam a esse "poder" não passam de miseráveis de espírito que muitas vezes esqueceram do homem e se deixaram fascinar pelo dinheiro. Exigem comunicação, mas são incapazes de se comunicar, isso quando não são incapazes até mesmo de se comunicar com o outro que trabalha na sala ao lado. Esperam profissionalismo, contudo parecem nem mesmo saber o que isso significa. O que mais me enoja nisso tudo é ver que hoje em dia tudo tem preço, até mesmo coisas que deveriam ser primordiais como educação, saúde, segurança, entre outras. Hoje tudo pode ser etiquetado e talvez isso explique o fato de que aqueles que alcançam o poder são justamente aqueles que não se importam o mínimo com pessoas, apenas com o valor de suas contas bancárias. Espero que alguém olhe por nós, expectadores do teatro sombrio da decadência humana.

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